Resenha do livro: A Garota do Espelho de Prata – Laura M. Castro

“A Garota do Espelho de Prata” chamou a minha atenção, a princípio, pela capa lindíssima. Realmente amo quando um livro tem uma ilustração belíssima como essa na capa, em vez de foto, mas… e a história, vocês devem estar querendo saber, é tão boa quanto a capa?

A história é uma mescla de fantasia política, fantasia urbana, história de magia, superação pessoal, amizade, são diversos os temas presentes neste livro que, ainda assim, conta-nos uma história única. A importância da amizade, dos laços de família, além da crítica ao fanatismo ― tanto político quanto religioso ― são elementos presentes nesta obra encantadora do começo ao fim.

Para ambientar vocês no mundo alternativo de AGEP, vou usar as palavras da própria autora, que ambienta muita bem o cenário político, a distinção das meninas em uma espécie de “castas” devido a seus dons mágicos e… estou avançando rápido demais, vamos nos concentrar agora no panorama político, em que há uma ditadura, há aqueles que a apoiam, e os que lutam contra ela. Obviamente não vou revelar o andamento da revolução, da luta e seus resultados, para não revelar demais e acabar contando o final da história, mas posso dizer que o plano político não é apenas um plano de fundo, mas sim algo muito importante na história que, embora verse mais sobre as pessoas e suas superações pessoais, as evoluções sociais e políticas são pontos altos desta história.

A história se passa em uma nação imaginária: Ciwan

Desde que o Novo Regime começou a proliferar no antigo Império, que Ciwan foi um dia, os K.F. (Kingdom Fighters) existiam.

A Rainha Elizabeth governava o país há quase vinte anos, desde quando o marido morrera. Tinha quase oitenta anos quando Nicolau Cortéz, seu primeiro-ministro, começou a ventilar que o sistema de governo era decadente e precisava ser substituído por um “governo democrático”.

Como a rainha não tinha filhos, e estava doente na época, em dois tempos Cortéz armou um golpe de Estado e tomou o poder, deixando a Rainha Elizabeth como uma simples testa-de-ferro…

No começo, tudo estava azul.

A oposição existia, claro. Alguns poucos servos leais à Família Real formaram um pequeno grupo de resistência chamado Kingdom Fighters, cujo objetivo era devolver o trono ao parente mais próximo da rainha. E em 2001 eles fizeram seu primeiro protesto contra a nova ordem política. O novo presidente oprimiu a rebeldia duramente, e logo, logo sua verdadeira face veio à tona.

Ele instalou uma ditadura agressiva em Ciwan, que chamou de Novo Regime. Quase todas as escolas foram fechadas, e as que foram deixadas abertas eram internatos opressivos, que ensinavam meninos a serem leais ao presidente a temer os K.F. como demônios na terra.

Meninos.

Porque Ciwan era um país muito especial, Lá as meninas, em sua grande maioria, nasciam com o Dom, a dádiva misteriosa que permitia a elas fazer magias, variando de estilo e função, a depender de sua própria personalidade e seus desejos. (…)

Ciwan fazia fronteira com outros três países: Cénon, ao norte, de língua francesa; Cayenne ao leste, de língua inglesa, e Daomé, a oeste, de língua portuguesa. Além da ilha de Anvel, que ficava perto da costa e era uma colônia da Espanha, país que não apoiava o Novo Regime. (…) Tantos haviam sido exilados por Nicolau Cortéz, que poderiam fundar até o próprio país. Era uma massa de pessoas cujo único crime fora discordar do ditador.

Arte da capa do livro (clique para vê-la em uma resolução maior)

As temáticas principais deste livro envolvem Anne, nossa protagonista, que perdera as lembranças em um incidente/acidente ― e vamos acompanhando todo o processo de suas descobertas, vamos acompanhando também sua evolução como pessoa, suas reações não só aos fatos políticos de seu país, e suas demonstrações de amor e amizade, como também sua evolução como personagem, a partir do momento em que se depara com…

A garota do espelho

E bem à sua frente estava o espelho mais lindo que já vira na vida.
A moldura, entrelaçada de filigranas em forma de trepadeiras, estava incrustrada de dezenas de pequenos e reluzentes rubis em feito de flores. A superfície polida tinia de tão limpa. Parecia prata liquefeita.
No entanto, não a refletia.
Tudo o que vira quando se aproximou daquele espelho foi uma estranha névoa azul-acinzentada espiralando lá dentro, como se tivesse vida própria.

A garota do espelho é uma Kmise. Infelizmente não posso dizer a vocês o que é uma Kmise, pois esse é justamente um dos mistérios mais legais do livro ― na verdade, o principal. Fiquei feliz de não conhecer a música que inspirou a Laura a escrever o livro (e nem vou mencionar aqui qual é, pois ela entrega demais coisas sobre o livro), então aconselho que vocês leiam a parte em que a autora conta sobre o processo da escrita e da criação de sua história apenas depois de terminarem de lê-la.

“A Garota do Espelho de Prata” é um livro de leitura rápida, e isso se deve muito à curiosidade despertada pela autora em relação ao que vai acontecer com as personagens em seguida. Mas o mistério da Garota do Espelho/Kmise não é o único. O passado de Anne também está intrinsecamente ligado a eventos políticos de seu país/mundo. Anne e seus amigos, Cris, Cristi, John, são personagens intensos, muito bem desenvolvidos. A gama de personalidades é bem ampla, e temos diversos expoentes de arquétipos de personalidades bem distintas.

A distinção da Magia em “castas” foi algo muito bem elaborado, e realmente concordo que o tipo ideal, quase perfeito, de magia, é o das medianas, embora todas as magas representem papéis bem importantes neste mundo, as medianas têm um perfeito equilíbrio de seus poderes.

Tipos de Magas:

  • Medianas: Magas que controlam seus poderes através da dança, em uma mistura perfeita de ataque e perfeição, cujos poderes manifestavam-se tardiamente, entre os 10 e 12 anos, quando as outras meninas já produziam suas primeiras centelhas de magia entre os 3 e 5 anos.
  • Naturas: Nome pelo qual era conhecido um tipo muito especial e raro de magas: as que tinham poder sobre a água e o ar, ou sobre a terra e o fogo, dependendo da pessoa.
  • Combats: Magas que têm o ataque como base.
  • Protectus: Magas que trabalham com a proteção.
  • Médiuns: Jovens com o Dom mais instável e incompreendido. A manifestação de seus poderes geralmente era muito precoce e vaga.
  • Kmise: A “garota do espelho de prata” é uma Kmise.

As médiuns são as que têm o dom mais complexo ― e isso não é muito diferente na ficção em comparação com o que acontece na vida real. Pelo que sabemos, os/as médiuns acabam tomando conhecimento de eventos antes de muita gente, mas é, como diz a autora, um dom incerto, sobre o qual não se tem muito controle, e acabamos vendo a ruivinha da história desempenhar um papel importantíssimo neste mundo de AGEP, com seu dom de médium que se revela de um jeito bem único…

Embora não tenhamos longos relatos de torturas e horrores do sistema despótico e ditatorial do mundo de AGEP, temos bons relatos do que acontece com vítimas da ditadura, inclusive alguns relatos de torturas e de punições ― como eu disse, não extensos, mas bem presentes na obra, fazendo dela uma obra jovem-adulto pontuada de indagações bem adultas, levando jovens, o público-alvo do livro, a refletirem sobre suas realidades e sobre a história do mundo e de suas atribulações.

Um cérebro inteligente e um tolo eram igualmente frágeis. Facilmente despedaçados por uma bala bem colocada.

As descrições são pontos fortes nessa obra, já que são tão bem feitas que nos permitem visualizar em detalhes de uma riqueza tamanha não apenas rostos e pessoas, como lugares também. A escrita se destaca tanto pelo tom dedicado aos detalhes quanto pelo enfoque das questões sociais, religiosas (o fanatismo e suas implicações nas vidas das pessoas), o preconceito e muitos outros subtemas.

E, nesse caso, se depararia com uma cozinha um pouco menor do que a sala, maior em comprimento que em largura, com algumas bancadas de madeira, um pequeno fogão reluzente, e uma mesa de dois lugares com um vaso de flores. Os azulejos tiniam, tão limpos que se podia divisar o próprio reflexo no chão, e recendiam um cheiro gostoso de lavanda. Havia um pequeno monte de madeira ao lado do fogão, provando que ele realmente era usado, embora fosse estranho ver um utensílio tão fora de uso como um fogão à lenha. 

As descrições das pessoas são vívidas, fazendo com que visualizemos exatamente as personagens com seus detalhes, um ótimo recurso muito bem utilizado:

Era uma menina de no máximo 16 anos, ressonando tranquilamente. Os cabelos muito escuros e ondulados caíam em suas bochechas, que estavam com marcas do travesseiro. Tinha lábios bem delineados, no momento, entreabertos e pálidos, e cílios negros e curvados, que davam uma delicadeza doce ao seu rosto em geral.

Adorei especificamente este trecho que detalha como funciona a magia de uma Mediana:

Com um movimento das mãos, parecido com alguém virando um volante, a tora se encaixou no fogão.
Anne colocou as mãos na cintura graciosamente e deu um chute de calcanhar no chão, sorrindo como se nada fosse mais divertido no mundo. O fogo se acendeu.
Rindo, como uma criança que encontra uma nova brincadeira, a moça rodopiou três vezes, dando um pliê. Os fios de sua franja esvoaçaram graciosamente, ao mesmo tempo em que o leite voou sozinho da geladeira e encheu a chaleira.

Dentre os melhores momentos do livro estão aqueles em que as personagens descobrem sobre si, sobre seu passado, sobre sua importância no presente, sobre seu papel na evolução pessoal e social neste universo alternativo em que se vive em uma ditadura, mas em que se luta pela libertação, algo que a autora deixa claro desde o início.

A história e a narrativa combinam elementos de entretenimento com idéias mais profundas sobre as quais os leitores devem refletir, ou seja, combina perfeitamente o entretenimento com a chamada a pensar e refletir sobre coisas que se costuma deixar de lado muitas vezes, desde coisas pequenas como a importância de se demonstrar o que sente, seja em termos de amor, amizade ou algo além de tudo isso, antes que algum evento fatídico nos impeça de realizar tais feitos, ou seja uma chamada à reflexão em níveis mais profundos ― sobre as bitolações políticas, sociais, e o papel que representamos em um mundo que vai muito além da vidinha simples que buscamos levar no dia a dia. Eu gostei muito do final da história ― eu imaginava alguns dos eventos principais, porém a autora me surpreendeu com a forma como ela revelou os mistérios, fazendo com que fosse surpresa até mesmo o que eu suspeitava que poderia acontecer.

Dando uma de Poirot, ou de Sherlock Holmes, ou agindo como o detetive de “Os assassinatos da Rua Morgue”, de Edgar Alan Poe, busco desvendar os mistérios ― e a surpresa, para mim, em AGEP foi a forma como a autora desenvolveu os mistérios, tornando-os surpreendentes para mim mesmo depois de eu esperar por aquela resolução.

AGEP é um livro singular ― o único momento em que realmente consegui atrelar a história a algo que eu já tivesse visto na ficção foi um lance de sonho meio similar ao que acontece com a Olivia, na terceira temporada de Fringe. Embora as temáticas abordadas pela autora não sejam totalmente novas, a garota do espelho não é aquela “fantasma mais clichê das histórias”, não é nada disso! Vocês vão se deliciar em descobrirem as surpresas e os mistérios que lhe esperam em AGEP… e até mesmo para quem adora uma história diferente, mas com um pouco de romance, sim, ele está presente em AGEP, mas não é aquela coisa melosa e penosa que faz com que desistamos de ler o livro (pelo menos eu não gosto de romances melosos, então posso dizer que o romance neste livro está presente no ponto certo, sem, em momento algum, ficar exagerado ou chato… mas não vou revelar detalhes demais sobre isso, para não estragar a história para vocês).

É um livro que recomendo a fãs de histórias mais diversas ― fantasia política, sobrenatural/mágico com elementos altamente realistas, fãs de histórias que se passam em um mundo alternativo, não necessariamente steampunk, mas um pouco de realidade alternativa, mesclada com fantasia e muita imaginação fazem com que este seja um livro, na verdade, recomendável a diversos tipos de leitores, uma obra que pode agradar a muita gente.

Resumindo: Sim, a capa é linda e a história está à altura da capa. Neste livro, Laura conseguiu fugir do lugar-comum e nos presenteia com uma história diferente, em que mundos se colidem, se mesclam, em uma história surpreendente e fantástica que nos deixa com aquela curiosidade de saber quais serão os próximos caminhos a serem trilhados por Laura, que começou muito bem com este livro de estréia magnificamente detalhado e cheio de vida.

Resenha: Ana Death Duarte
Edição e escolha de imagens: Alonso Lizzard. Links para os artistas nas imagens. 

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Da última vez que pesquisamos estava por volta de 22 reais

23 comentários em “Resenha do livro: A Garota do Espelho de Prata – Laura M. Castro

  1. icultgen disse:

    Ah, para quem se interessou pela arte da capa, o deviantart da ilustradora é>>> http://celticbotan.deviantart.com/

  2. Deze disse:

    Ótima resenha, só me deixou com mais vontade de ler o livro.
    Gostei bastante principalmente dos trechos que você colocou ao longo da resenha, deu pra ter uma idéia melhor da história, e fiquei realmente interessada em ler.
    Eu sei que não tem nada a ver, mas fantasia política sempre acabam me fazendo lembrar de O Labrinto do Fauno, e isso me deixou com vontade de ler o livro também, apesar do enredo ser diferente do filme, o fato de ser algo fantástico e envolvendo a ditadura me lembrou o filme.
    Muito bom saber que a história é digna da capa, essa capa é uma das mais lindas que já vi!

    • icultgen disse:

      Sim, tem a ver com a parte da ditadura e da garota descobrindo mais sobre si mesma, mas a similaridade meio que morre aí mesmo 😛

  3. Nossa depois dessa resenha me interessei mais para lê-lo.
    Quando tu disse que as meninas tem o Dom, me lembrou a APRM, por causa das Confessoras e também das Mord-Sith. Esse já está na lista faz um tempinho. E a capa é muito linda mesmo. Tenho que parar de entrar aqui, sério, vocês tem o “Dom” de deixar os leitores pobres XD kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Gostei da imagens também.
    Parabéns Aninha e Alonso o/

    • icultgen disse:

      Putsss você desencavou essa, nem eu nem a Ana pensamos nisso na hora da resenha 😛
      Tipo tem a ver sim, justamente pela influência de um império treinando as Mord-Sith para usá-las. Lembrei também da Academia Fantasma, feito com base no jogo Starcraft 2. As pessoas com poderes psíquicos (chamadas de phantons) eram treinadas pelo governo para servir sem questionar e os revoltosos ou desgarrados eram mortos ou perseguidos, mas nem recomendo os quadrinhos porque a tradução no Brasil ficou horrível, mas o importado até que é legal, mas é um pouco caro.
      Acho que está faltando mais histórias como a dela no Brasil. Muito bom ver um livro assim nas prateleiras 🙂

  4. regina disse:

    Depois de ler a resenha, fiquei curiosa. Se tiver a oportunidade, definitivamente lerei.

  5. Ziih disse:

    Como de costume, a resenha está a altura do livro xD
    E sim, AGEP é delicioso de ler *-*~ e reler… Garanto que a magia não acaba na segunda leitura…

  6. Lau disse:

    Oi, Ana!!!!

    Desculpa ñ passar antes, é culpa do Cursinho que me suga a alma…
    Enfim, vc me emocionou mto aqui. Eu juro que ñ me acho boa assim. Ficou lindo, minha amiga Carol, aliás, primeira coisa que elogiou foram as fotos. Me senti honrada, amiga!!!
    Um abraço enorme~~~~
    Lau

    • Adoro as suas resenhas!Equilibradas,lùcidas e de muito bom-gosto.Estou concluindo a minha primeira trilogia de terror e espero publicà-la quando retornar ao Brasil.Seria um enorme prazer conhecer uma opiniào imparcial de quem possui uma visào tào ampla e nìtida da literatura de fantasia.Jà sou fà de vcs.Estarei aqui sempre!
      P.s.:Me perdoe a pontuaçào,mas o meu teclado é em italiano e preciso sobreviver com a ausència dos meus amigos til,circunflexo e agudo… 😉

      • icultgen disse:

        Opa 🙂 Obrigado pelos elogios 😛
        Quando tiver o lançamento em mãos você pode enviar por e-mail pra gente uma amostra de um capítulo ou dois do livro 🙂
        Ficaríamos contentes em dar uma olhada, se curtirmos podemos resenhar sim 😀

  7. […] Foi ao ar, lá no iCult, a resenha de A Garota do Espelho de Prata […]

  8. […] de marcadores belíssimos do livro de que já falei tanto aqui e que resenhei lá no iCult – A Garota do Espelho de Prata! {Marcadores que nem na foto abaixo – o livro será sorteado também, só que lá no […]

  9. Realmente a capa é belissima e o enredo parece ser bem coeso. Vai para a lista, que por enquanto só cresce… Tenho que terminar primeiro os que estão me aguardando, então posso comprar mais.
    Excelente resenha e belas imagens!
    Parabéns!

    • Cecilia disse:

      A capa está realmente muito bacana, e os tipo de magos, poderes com o mistério parece bem interessante.

      Fiquei com vontade mesmo de ler, porém hesito ainda em comprar pq acredito que a narrativa é cansativa (detalhada demais).

      O que vc achou?

  10. Lidiane disse:

    Também achei a capa simplesmente perfeita, ela é linda. O tipo de capa que torna impossível não querer, ao menos, saber do que se trata o livro. E no meu caso saber que é um livro de magia, realmente me empolga a seguir em frente e lê-lo.
    A resenha fala de vários tipos de magas, o que acredito vai ser interessante. Além é claro da literatura aborda uma ditadura, e tratar de questões importantes como perconceito, liberdade, tortura, fanatismo, acredito que tudo isso enriquece uma obra.
    A riquesa de detalhes que você citou parece fazer dessa obra um encanto de leitura. Me enquadro perfeitamente no publico do livro, e portanto, estou ansiosa pra lê-lo.
    E bem como esse livro é a estreia de Laura, bem vinda.

  11. Oi! Só agora consegui ler a resenha, está ótima, como de costume.
    A capa é liiinda, e pela descrição que você colocou os detalhes foram bem feitos em relação ao que é descrito no livro.
    Gostei muito da seleção das imagens, principalmente o Hercule Poirot de crochê, quero um pra mim!!!
    Adoro histórias de fantasia, se tiver magia, então!! Mais um pra minha lista Acho que se continuar lendo suas resenhas irei a falência!

  12. thaisbrito disse:

    Nossa! Após ler essa resenha, fiquei com uma vontade imensa de ler esse livro — vontade que antes tinha sido minimizada pelo fato de tantos nomes em língua inglesa nesse livro. Eu pensava que fosse ser só mais uma história boba escrita por uma autora “metida a estrangeira”, entendes? Agora que li o motivo para tantos termos, estou com muita vontade de lê-lo, sério. Vou ter que começar a juntar dinheiro logo…rs

    Suas resenhas são ótimas, as mais completas porém sem spoiler que já li. Com certeza visitarei o blog mais vezes!

    Beijos,

    Thaís.

  13. EON e agora esse. Vou começar a te mandar minha conta do Submarino.
    Impressão minha ou os dois livros trabalham alguns assuntos correlatos?

  14. Parece ser outro livro excelente, é claro de uma autora brasileira, acho que com o tempos muitos escritores brasileiros vão crescer nas histórias YAs. Gostei bastante da resenha a Ana e o Alonso estão de parabéns.

    Abraço.

  15. Serio eu li esse livro e AMEI!!!!!! SERIO!! EU chorei, simplesmente chorei ao ler esse livro!! Ele é muito bom11! Serio se fosse possivel… Eu queria que ela publicasse um outro a Garota do Espelho de Prata 2!!! Ja posso imaginar!!! Mais eu nao sei se vai ter mais eu gostaria MUUUUUUUUUUUUUUUUUITO porque eu AMEI DE VERDADE ESSA HISTÓRIA!!! Eu li ela em um dia!! Só um dia! Voces já podem imaginar como eu fiquei agarrada nele sem querer parar de ler!! Esse livro é inesquecível e concerteza vou guardar para sempre, como se fosse um objeto genetico….

  16. […] de uma autora nacional e que ficou ótimo, sendo uma aquisição perfeita para os fãs do tema. Veja a resenha aqui. Esse exemplar, ao contrário dos demais foi fornecido pela […]

  17. […] de uma autora nacional e que ficou ótimo, sendo uma aquisição perfeita para os fãs do tema. Veja a resenha aqui. Esse exemplar, ao contrário dos demais foi fornecido pela […]

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