Resenha do livro: Deuses Americanos

AVISO AOS VIAJANTES:

“Deuses Americanos”, do Neil Gaiman, é praticamente um clássico moderno, e nesse ano ele completa dez anos de existência, além de ser ganhador dos prêmios Hugo e Nebula. Neil criou um mundo interessante nessa obra, mas devo adiantar a vocês que a história é bem triste… Ou seja, tem que estar preparado para lê-la, e não é de uma sentada só, já que o livro leva os leitores a refletir sobre diversos aspectos da vida, não só individual, como das pessoas como um todo.

O próprio autor faz uma advertência aos navegantes no início de seu livro, e vocês entenderão, após a leitura, o motivo pelo qual ele diz que “só os deuses são reais” nessa frase: “Nem é preciso dizer que todas as personagens, vivas, mortas ou mortas-vivas utilizadas nessa história são fictícias ou foram usadas em um contexto fictício. Só os deuses são reais.”

Deuses Americanos também pode ser entendido, sob determinado ponto de vista, como uma grande metáfora do autor inglês que mora e trabalha nos EUA. Assim como, em um sentido mais amplo, pode ser compreendido como uma história sobre como nós, humanos, vamos nos afastando não somente das crenças antigas, como vamos nos desapegando e, de certa forma também, vamos anulando parte de nossa história a cada era, que tende a, hoje em dia, ficar cada vez mais curta.

Continuar lendo